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Estudante diz que prisão é "pouco ainda"
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A estudante de moda
Helena Leardini, 40, se diz
"muito feliz" com a prisão
de Roger Abdelmassih.
Décima-quarta vítima a
depor no processo aberto
contra o médico, ela afirma ter sido agarrada e
quase beijada por ele em
uma consulta em 2003.
"Acho a prisão pouco
ainda. Ele deve ter o registro profissional cassado o
quanto antes", diz.
Ela procurou a clínica de
Abdelmassih em 2003 por
indicação do ginecologista. Este alertou que Abdelmassih era "seco e distante" e que, na clínica, "era
tudo muito baseado no
quanto você pode pagar".
Com o marido, Leardini
contratou um pacote de
três tentativas de fertilização in vitro por R$ 30 mil
-sem recibo. Para escolher o sexo do bebê, teria
de pagar mais US$ 1.200.
Segundo ela, durante
uma consulta a que foi sozinha, Abdelmassih tentou beijá-la. "Ele segurou
meu rosto com as duas
mãos e se aproximou. A
única coisa que pude fazer
na hora foi cerrar a boca."
Depois conseguiu empurrá-lo e saiu correndo.
Apesar disso, ela continuou o tratamento. "Queria era engravidar." Na segunda tentativa de fertilização, conseguiu e hoje é
mãe de gêmeas.
(TAI NALON)
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