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SALA ESPECIAL
"Está tudo na imaginação de quem vê", diz defensor do Romanza, que, segundo ele, está com a documentação regular
Advogado afirma que outdoor é "criativo"
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado do night club Romanza, Bension Coslovsky, não
vê nenhuma ""indecência" no outdoor de seu cliente e afirma que
entrará na Justiça contra a prefeitura pedindo a reabertura do local, interditado ontem. Segundo
ele, a casa conta com documentação para funcionar.
Para Coslovsky, o anúncio retirado das ruas pela prefeitura, que
ele próprio ainda não havia visto,
é criativo e não existe nenhuma
menção escrita ao sexo oral.
"Ele [o anúncio] não ultrapassou o limite da indecência", disse
o advogado. ""Está tudo na imaginação de quem vê".
Folha - O senhor viu o anúncio colocado nas ruas?
Bension Coslovsky - Não. Mas,
pelo que me contaram, ele é muito criativo e avança em termos de
propaganda.
Folha - Pelo que contaram, o senhor não achou ousado?
Coslovsky - Ele não ultrapassou
o limite da indecência. O problema é que cada um interpreta de
um jeito. Não tem nada escrito no
outdoor sobre sexo oral. Está tudo
na imaginação de quem vê.
Folha - O senhor não viu nada de
mais?
Coslovsky - Pessoas honestas interpretam de forma honesta. Pessoas desonestas, de forma desonesta... A avaliação está na cabeça
de quem vê. Não sou malicioso.
Folha - A propaganda, às vésperas do Grande Prêmio de F-1, não
incentiva o turismo sexual?
Coslovsky - Até a interpretação
de turismo sexual está dentro da
personalidade de cada turista.
Folha - O senhor vai recorrer da
decisão da prefeitura de fechar o
Romanza?
Coslovsky - Eu respeito a posição
do secretário, mas vou submetê-la à apreciação da Justiça.
Folha - A casa tem alguma permissão para funcionar?
Coslovsky - Temos os laudos da
vistoria do Corpo de Bombeiros e
apresentaremos toda a documentação comprovando que estamos
funcionando de acordo com a lei.
Folha - Que tipo de casa é o Romanza?
Coslovsky - É uma boate, mas
aqui não tem show.
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