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OUTRO LADO
Instituição nega tentar impedir a fiscalização
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria da Febem disse
que a portaria sobre o acesso às
unidades tinha apenas "caráter
preventivo" para momentos de
insegurança. A instituição negou que o objetivo seja restringir o trabalho de fiscalização.
Segundo a assessoria, o texto
foi refeito porque o procurador-geral de Justiça, Roberto
Pinho, sustentou que a medida
iria criar embaraços ao trabalho dos promotores. Mas a assessoria nega que tenha havido
"equívoco" por parte da fundação -Pinho disse que ouviu
essa justificativa da Febem.
Segundo a fundação, o artigo
4 da portaria será modificado
para retirar as restrições ao
acesso de promotores, juízes,
parlamentares e conselhos estaduais e nacionais.
Mas a instituição confirma a
permanência da restrição de
acesso para outras entidades
não previstas no texto -para
esses casos, exige que tenham
convênios ou contratos com a
Febem para atividades socioeducativas. A fundação diz que
já é fiscalizada por órgãos citados na portaria e não haveria
motivo para permitir a entrada
de outras entidades com o
mesmo objetivo.
A assessoria do governador
Geraldo Alckmin informou
ontem que ele não iria falar sobre o assunto. No começo do
ano, o governador paulista
anunciou que iria abrir a Febem para a sociedade.
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