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OUTRO LADO
"As empresas já estavam quebradas", afirma secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário dos Transportes, Carlos Zarattini, diz que as
ações da prefeitura ao romper
os contratos do grupo Romero
Niquini foram pautadas pela
legalidade e que as três viações
de ônibus do empresário já estavam quase falidas.
"Eles não têm que reivindicar
nada. As empresas já estavam
quebradas, e nós não vamos
pagar as dívidas que ele deixou", disse Zarattini, que nega
ter indicado William Ali Chaim
ao empresário de ônibus.
"É pura fantasia. Ele quer
pressionar a prefeitura a pagar
as dívidas do grupo. Ele tem
mandado recados para a gente
negociar. Quem cometeu as irregularidades foi ele, não a prefeitura. Não tem negociação."
A rescisão contratual feita no
mês passado foi a maior investida do governo Marta Suplicy
até hoje contra os empresários
de ônibus de São Paulo.
O rompimento de contrato
foi feito após uma auditoria,
em 12 de agosto. Nesse dia, as
empresas de Niquini informaram à SPTrans uma arrecadação de 54.675 vales-transporte,
21,53% do total de pagantes. A
fiscalização, porém, identificou
143.309 vales-transporte
-56,42% dos pagantes- nos
relatórios que são feitos diariamente pelos cobradores.
(AI)
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