DA REPORTAGEM LOCAL

A apresentadora de TV Olga Bongiovanni, 48, diz que procurou ajuda quando as ondas de calor aumentaram, um ano atrás. "Fiquei assustada. Eu pedia para esfriarem o ar sete a oito vezes por dia. À noite, vivia me cobrindo e transpirando."
Em um dos seus programas, ela conheceu um concentrado protéico de soja indicado como complemento alimentar para a redução dos sintomas da menopausa. O produto tinha sido desenvolvido numa parceria entre uma fundação de nutrição e gastroenterologia (Fugesp) e pesquisadores da USP.
"Levei as informações e os folhetos científicos a meu médico, e ele disse que eu poderia tomá-lo. Já na primeira semana comecei a sentir os resultados."
Olga há um ano toma o produto diluído no leite da manhã. "Recomendei a amigas, que estão sendo acompanhadas por seus ginecologistas", diz.
O isolado protéico de soja é um dos vários produtos testados em grupos de mulheres na clínica ginecológica do Hospital das Clínicas de S.Paulo.
Em alguns meses, os benefícios alegados por consumidoras como Olga serão comprovados, ou não, cientificamente. "Os fitormônios não fazem milagre, mas podem ser muito valiosos para um grupo de pacientes", diz Ceci Mendes Carvalho Lopes, assistente doutora da clínica ginecológica do HC.