da Redação

Os camelôs e artesãos da praça da República (região central de São Paulo) serão retirados do local na próxima semana, numa operação conjunta entre Administração Regional da Sé, Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar.
Os cerca de 1.200 artesãos serão transferidos para a praça Roosevelt, também no centro, onde deverá ser realizada a feira de artesanato que tradicionalmente acontecia na República havia 20 anos.
O prefeito Celso Pitta disse que, até o fim-de-semana, não haverá operação. Os artesãos trabalharão normalmente no local.
O coronel Roberto Lemes da Silva, que representou a PM na reunião na prefeitura ontem, disse que há 57 ruas relacionadas pela corporação para operações especiais só no centro da cidade.
Comida
Além da retirada a que já estavam sujeitos, os cerca de 60 vendedores de comida da praça -que oferecem quitutes como camarões, croquetes e doces brasileiros- tiveram ontem canceladas suas licenças para trabalhar.
Uma portaria da Semab (Secretaria Municipal de Abastecimento) publicada ontem no "Diário Oficial do Município" retirou todas as licenças.
Agora, eles terão que passar por novo cadastramento e seus produtos deverão ser examinados pela Semab antes de terem a nova licença. Segundo Pitta, eles devem receber autorização para trabalhar na Roosevelt também.
Coreto
Quando estiver desocupada, a República pode tomar ares de pracinha do interior.
É que a Guarda Civil Metropolitana, quer ocupar o coreto da praça todos os finais de semana com uma banda. Segundo o inspetor Rogerio José Cascino da Cunha, 30, chefe da divisão de comunicação da GCM, o Exército já confirmou participação.
"Até o final do mês, vamos estar tocando na República por volta das 10h nos fins-de-semana. Vamos expandir o projeto para a praça da Sé e o (parque) Trianon. Vamos convidar as bandas da PM e da Aeronáutica também."



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice