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Grupo étnico que mais cresceu
foi o indígena
DA SUCURSAL DO RIO
O grupo étnico dos indígenas foi o que teve a maior taxa de crescimento populacional -10,8% ao ano-,
duplicando sua participação
no total da população brasileira, de 0,2% para 0,4% de
1991 a 2000.
Enquanto isso, a população total do país cresceu a
uma taxa de 1,6% ao ano. Já
os que se declaram pretos
aumentaram 4,2%; os brancos e amarelos, 2,1%, e os
pardos, 0,5%.
Na avaliação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse crescimento da população indígena não se deveu à multiplicação da população aldeada
-que vive principalmente
na região Norte-, mas a
uma mudança na maneira
de identificação.
A classificação indígena foi
instituída no Censo 1991. Até
então, eles eram classificados como pardos.
A região onde a proporção
de indígenas mais aumentou
foi a Sudeste -20,5% ao
ano. No Norte, os indígenas
tiveram um aumento de
6,2% ao ano. O município
que possui a maior proporção de população indígena
-76,3%- é São Gabriel da
Cachoeira (AM).
O aumento da proporção
de pessoas que se dizem pretas também é entendido como um processo de afirmação da identidade negra em
pessoas que antes declaravam ser pardas.
O município de Riacho
Frio, no Piauí, tem o maior
percentual de pessoas em
sua população que disseram
ser pretas -61,7%. Em
Montauri (RS), 100% da população se identificou como
branca. O município paranaense de Assaí teve a maior
proporção de amarelos
(15%), e Nossa Senhora das
Dores, em Sergipe, de pardos (98,2%).
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