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São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 2003

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Supostas provas já haviam sido levadas do local

Polícia volta ao escritório de Lobão após denúncia de parede falsa

DA REPORTAGEM LOCAL

Cerca de 150 policiais civis e federais realizaram na manhã de ontem uma busca no escritório de Roberto Eleutério da Silva, o Lobão, apontado como o maior contrabandista de cigarros do país.
A ação foi acompanhada por auditores e pelo deputado federal Luiz Antonio Medeiros (PL-SP), presidente da CPI da Pirataria.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela CPI após denúncia anônima, recebida anteontem pela comissão, de que comparsas de Lobão estavam retirando do local materiais que estavam escondidos por uma parede falsa, feita de gesso.
O escritório fica no 11º andar da galeria Pagé -conhecido ponto-de-venda de mercadorias contrabandeadas, localizado no centro de São Paulo. A galeria pertence a Reinaldo Kerlaquian, que já depôs na CPI em Brasília.
Quando os policiais chegaram ao local, por volta das 8h30, não encontraram ninguém. Restava apenas o buraco na parede, que tinha marcas de prateleiras. A polícia suspeita que no esconderijo estivessem guardados documentos relacionados às transações comerciais de Lobão.
Também foi encontrado um ponto de escuta telefônica dentro de um móvel. A fita com as gravações, entretanto, já havia sido retirada do aparelho.
Apesar da ação, o comércio funcionou normalmente nos 12 andares da galeria Pagé, que havia sido fechada no último dia 4, quando policiais civis e fiscais da Secretaria da Fazenda realizaram uma blitz nas 170 lojas do local.



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