São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Noivo mata noiva e colega em festa de casamento em PE

Logo após atirar nas vítimas, homem cometeu suicídio; motivação do crime é mistério para familiares e amigos

Noivo anunciou que haveria uma "surpresa" na festa, diz a polícia; a suspeita é que ação tenha sido premeditada


FÁBIO GUIBU
DE RECIFE

Familiares e amigos do supervisor de vendas Rogério Damascena, 29, que matou a noiva, um padrinho e se suicidou durante a festa de seu casamento em Pernambuco dizem que a motivação dos crimes ainda é um mistério.
Rogério matou a noiva -a advogada Renata Alexandre Silva, 29-, o colega de trabalho Marcelo André Guimarães, 40, e cometeu suicídio. As mortes ocorreram em uma festa de casamento num condomínio de luxo Aldeia, área localizada na região metropolitana de Recife.
Ontem, durante o velório do noivo, amigos da família dele, que não quiseram se identificar, disseram que não havia motivos aparentes para o crime. Damascena, afirmaram, era uma pessoa calma, tranquila, alegre, e nunca aparentou ter problemas psicológicos.
Segundo os amigos, o casal namorava havia cerca de três anos. Eles não acreditam em motivação passional.
O homem assassinado era casado e pai de dois filhos. Segundo os amigos, ele trabalhava como gerente financeiro na mesma empresa de Damascena -uma revendedora de motos- e não tinha proximidade com a noiva.
A polícia tem 30 dias para concluir o inquérito.

SURPRESA
Segundo a polícia, Damascena chegou a anunciar aos convidados que haveria uma surpresa na festa.
A advogada e o amigo morreram na hora. Damascena foi levado para o hospital, mas morreu horas depois.
Investigações indicam que a mulher e o colega ainda tentaram fugir e se defender dos tiros dados pelo noivo -um indício disso, segundo a polícia, é que Guimarães recebeu um tiro na mão.
Além do casal e do amigo, um rapaz de 23 anos também foi baleado, mas não corre risco de morte. Ele já recebeu alta médica.
Para a polícia, o crime foi premeditado. A arma usada, possivelmente uma pistola, estava escondida em um carro, segundo a polícia.
Damascena, segundo a investigação, foi até o veículo e trouxe a arma para a festa escondida no paletó. O objeto ainda não foi encontrado.


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