|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Empresas aéreas e funcionários se reúnem hoje em negociação
Em nota, sindicato patronal diz que reajuste pedido causaria demissões
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO
Diante do impasse nas negociações, funcionários e
empresas aéreas se reunirão
hoje no Ministério Público do
Trabalho em Brasília.
Os trabalhadores ameaçam entrar em greve no dia
23 se não receberem reajustes de 13% a 15%.
As empresas insistem em
fazer o reajuste pela inflação
(INPC, de 6,08%) e dizem
que já concederam o aumento, incorporado ao 13º e ao
salário de dezembro.
Já para se precaver da crise
de imagem em uma possível
greve, o Snea (sindicato do
setor) divulgou comunicado
oficial em que "lamenta a intransigência dos sindicatos".
A Snea diz ainda que, além
dos 6,08% de aumento, nos
últimos cinco anos os trabalhadores do setor tiveram 6%
de ganho real.
As empresas afirmam que
não podem se comprometer
com um reajuste maior, sob
risco de demissões.
Carlos Camacho, diretor
do Sindicato Nacional dos
Aeronautas, diz que o movimento está ganhando força
pela insatisfação com a sobrecarga de trabalho e a escala apertada de voos.
Qualquer que seja a adesão a uma greve, o potencial
de causar transtornos nos aeroportos neste fim de ano é
enorme. As companhias trabalham sem nenhuma folga
com relação a tripulação.
AEROPORTOS
Após um fim de semana de
caos, os aeroportos brasileiros operaram ontem com relativa normalidade: 16% dos
voos domésticos programados até as 22h atrasaram
mais de 30 minutos. Outros
3% (84) foram cancelados.
Dos voos internacionais,
20% atrasaram e 4% foram
cancelados. Devido ao mau
tempo na Europa, a TAM
cancelou dois voos para Londres que partiriam do Galeão
(Rio). Dois voos da Aerolíneas Argentinas e um da Gol
também foram cancelados.
Texto Anterior: Turista não se livra de atraso e fila em cruzeiro Próximo Texto: Noivo mata noiva e colega em festa de casamento em PE Índice | Comunicar Erros
|