São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2010

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Empresas aéreas e funcionários se reúnem hoje em negociação

Em nota, sindicato patronal diz que reajuste pedido causaria demissões

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Diante do impasse nas negociações, funcionários e empresas aéreas se reunirão hoje no Ministério Público do Trabalho em Brasília.
Os trabalhadores ameaçam entrar em greve no dia 23 se não receberem reajustes de 13% a 15%.
As empresas insistem em fazer o reajuste pela inflação (INPC, de 6,08%) e dizem que já concederam o aumento, incorporado ao 13º e ao salário de dezembro.
Já para se precaver da crise de imagem em uma possível greve, o Snea (sindicato do setor) divulgou comunicado oficial em que "lamenta a intransigência dos sindicatos".
A Snea diz ainda que, além dos 6,08% de aumento, nos últimos cinco anos os trabalhadores do setor tiveram 6% de ganho real.
As empresas afirmam que não podem se comprometer com um reajuste maior, sob risco de demissões.
Carlos Camacho, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, diz que o movimento está ganhando força pela insatisfação com a sobrecarga de trabalho e a escala apertada de voos.
Qualquer que seja a adesão a uma greve, o potencial de causar transtornos nos aeroportos neste fim de ano é enorme. As companhias trabalham sem nenhuma folga com relação a tripulação.

AEROPORTOS
Após um fim de semana de caos, os aeroportos brasileiros operaram ontem com relativa normalidade: 16% dos voos domésticos programados até as 22h atrasaram mais de 30 minutos. Outros 3% (84) foram cancelados.
Dos voos internacionais, 20% atrasaram e 4% foram cancelados. Devido ao mau tempo na Europa, a TAM cancelou dois voos para Londres que partiriam do Galeão (Rio). Dois voos da Aerolíneas Argentinas e um da Gol também foram cancelados.


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