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Promotoria questiona Contru sobre novo alvará
DA REPORTAGEM LOCAL
O diretor do Contru (Departamento de Controle do Uso de
Imóveis), Vagner Monfardini
Pasotti, foi intimado pelo Ministério Público Estadual para
prestar esclarecimentos sobre
as circunstâncias da renovação
do alvará de funcionamento do
prédio da Igreja Renascer em
Cristo, no Cambuci, que desabou no último domingo.
Para a promotora Mabel Tucunduva (Habitação), o município deveria ter sido rigoroso
na liberação do documento, já
que o prédio apresentou, no
passado, problemas na estrutura do telhado, que levaram à interdição do local.
"Existe todo esse contexto do
telhado, e o Contru sabia disso.
O processo tem uma continuidade. Tem que ver o que aconteceu no decorrer desse processo. Há necessidade de mandar um engenheiro quando você vê que a situação está irregular. Ali, tinha uma situação do
telhado", afirmou ela.
O Contru, por meio de sua assessoria, informou que o órgão
só faz vistoria detalhada nos telhados dos prédios visitados caso exista algum indício de irregularidade. Além disso, segundo a assessoria, não havia nenhuma determinação do Ministério Público para uma análise do local antes do acidente.
Segundo o órgão, o proprietário
também não manifestou problemas na estrutura do teto.
A Promotoria investiga, assim como a polícia, as causas do
acidente que matou nove pessoas e feriu outra centena.
Foi adiado para amanhã, o
início da demolição do que restou do prédio da Renascer no
Cambuci. A demolição estava
prevista para ter início hoje,
mas a empresa responsável pelo trabalho exigiu da igreja a
contratação de um engenheiro
responsável pela demolição.
Para a troca do telhado, em
agosto de 2008, a Igreja Renascer em Cristo contratou uma
empresa sem registro no Crea
(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).
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