São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

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Promotoria questiona Contru sobre novo alvará

DA REPORTAGEM LOCAL

O diretor do Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis), Vagner Monfardini Pasotti, foi intimado pelo Ministério Público Estadual para prestar esclarecimentos sobre as circunstâncias da renovação do alvará de funcionamento do prédio da Igreja Renascer em Cristo, no Cambuci, que desabou no último domingo.
Para a promotora Mabel Tucunduva (Habitação), o município deveria ter sido rigoroso na liberação do documento, já que o prédio apresentou, no passado, problemas na estrutura do telhado, que levaram à interdição do local.
"Existe todo esse contexto do telhado, e o Contru sabia disso. O processo tem uma continuidade. Tem que ver o que aconteceu no decorrer desse processo. Há necessidade de mandar um engenheiro quando você vê que a situação está irregular. Ali, tinha uma situação do telhado", afirmou ela.
O Contru, por meio de sua assessoria, informou que o órgão só faz vistoria detalhada nos telhados dos prédios visitados caso exista algum indício de irregularidade. Além disso, segundo a assessoria, não havia nenhuma determinação do Ministério Público para uma análise do local antes do acidente. Segundo o órgão, o proprietário também não manifestou problemas na estrutura do teto.
A Promotoria investiga, assim como a polícia, as causas do acidente que matou nove pessoas e feriu outra centena.
Foi adiado para amanhã, o início da demolição do que restou do prédio da Renascer no Cambuci. A demolição estava prevista para ter início hoje, mas a empresa responsável pelo trabalho exigiu da igreja a contratação de um engenheiro responsável pela demolição.
Para a troca do telhado, em agosto de 2008, a Igreja Renascer em Cristo contratou uma empresa sem registro no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).


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