DA REPORTAGEM LOCAL

A Igreja Renascer em Cristo afirmou ontem, via assessoria de imprensa, que a instituição, assim como ocorre com empresas e pessoas físicas, enfrenta dificuldades para obter toda documentação para regularizar seus templos na prefeitura.
Alegando que está empenhada em acompanhar os trabalhos de investigação do acidente e também das condições dos outros templos com o Ministério Público e órgãos da prefeitura, diz ter dificuldades em verificar todos os dados solicitados.
Segundo a assessoria, o departamento jurídico da Renascer seria consultado para verificar as irregularidades apontadas, mas poderia não haver tempo hábil ontem para buscar os detalhes.
A assessoria argumenta ainda que, se forem somente dez os templos irregulares -a igreja afirma ter 99 só na cidade de São Paulo-, fica demonstrado que a situação "não é tão ruim assim".
Em relação às multas aplicadas pela prefeitura, a assessoria diz que é uma prova de que os templos realmente passam por fiscalização.
Anteontem, porém, a assessoria de imprensa da igreja havia divulgado uma outra versão: que "todas as igrejas da Renascer estão dentro da lei. Têm os documentos necessários, cumprem todas as exigências dos órgãos competentes".

Acordo
Em acordo assinado com o Ministério Público, o presidente da igreja, o bispo Geraldo Tenuta Filho, se comprometeu a não realizar eventos em locais que não estejam aprovados previamente pela prefeitura.
A principal preocupação da promotora Mabel Tucunduva (Habitação) é que a igreja improvise locais para receber os fiéis que frequentavam a unidade do Cambuci, que desabou domingo.
(JEC e RP)


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