São Paulo, sábado, 22 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros OUTRO LADO Escolas dizem que a cobrança pode ser contestada Obrigação é negociável se pai se queixar, dizem alguns dos colégios; Procon diz que é preciso avisar da possibilidade DE SÃO PAULO Após serem informadas pela reportagem de que a cobrança obrigatória de uma taxa para compra de material escolar é ilegal, parte das escolas afirmou que, caso reivindiquem, os pais podem ter acesso ao que consta na lista e pedir para comprar os itens por conta própria. Contudo, essa possibilidade não é avisada aos pais no momento da cobrança. Essa prática, segundo o Procon-SP, continua irregular: o pai tem que ser informado da opção no momento em que a taxa é cobrada, não somente depois de questionar a cobrança. A escola Carandá diz que decidiu cobrar a tarifa para que os alunos pudessem ter acesso a materiais idênticos e no momento em que eles são necessários. Mas que os pais que questionarem a taxa poderão levar o material do filho, desde que se comprometam a entregá-lo nos dias certos. Afirmou ainda que os pais que quiserem podem ver a lista. No entanto, essa lista será só uma "referência", pois a escola decide exatamente o que vai ser comprado no decorrer do ano, de acordo com a atividade planejada para a sala de aula. De acordo com a diretora geral da escola Santi, Adriana Cury Sonnewend, a taxa é usada pois "a compra fica mais barata [para os pais]" e mais fácil de a escola administrar todo o material. Ela afirma que os pais são avisados da cobrança logo que assinam o contrato, mas, mesmo assim, não é dada a opção de eles próprios comprarem o material. O colégio Equipe diz que a taxa não é obrigatória e que, caso o pai a conteste pode optar por comprar o material separadamente. Procurados, representantes dos colégios Pentágono, Castanheiras, Objetivo, Escola Viva, Humboldt, Miguel de Cervantes e Pio XII não comentaram o assunto. Já os responsáveis ou assessorias de imprensa dos colégios Agostiniano Mendel, Pedroso e Santa Inês não foram localizados pela reportagem até ontem. Texto Anterior: Escolas cobram taxa ilegal de material Próximo Texto: Análise: Ao questionar escolas, pais temem constrangimento Índice | Comunicar Erros

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