São Paulo, sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

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CASO RYAN GRACIE

Polícia pede indiciamento de psiquiatra

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Civil de São Paulo indiciou ontem o psiquiatra Sabino de Farias Neto, 56, sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção) pela morte do lutador de jiu-jítsu Ryan Gracie, 33. Seu corpo foi achado em uma cela de cadeia em 15 de dezembro.
Segundo o delegado Roberto Calaça Vieira, do 91º DP, o laudo do IML aponta que Gracie morreu em decorrência da associação entre os medicamentos ministrados por seu psiquiatra e o uso de cocaína e maconha pelo atleta.
"Os calmantes que o médico particular de Ryan aplicou nele na cadeia potencializaram os efeitos nocivos das drogas que ele já havia consumido", disse Vieira. "Se fosse apenas pela cocaína e maconha, Ryan não teria morrido."
O laudo diz que o lutador teve depressão do sistema nervoso central, o que causou uma parada cardiorrespiratória. Gracie havia sido preso por roubo de veículo e agressão em 14 de dezembro. Ele usou uma faca e estava "alterado", segundo a PM.
Procurado, o advogado de Sabino disse que ele ainda não havia sido comunicado da decisão.


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