São Paulo, segunda-feira, 22 de março de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEIO AMBIENTE

Vazamento de óleo atinge baía de Guanabara

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Cerca de 2.000 litros de óleo combustível vazaram na última sexta-feira de um navio abandonado na baía de Guanabara, no Rio. A Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente) informou que fez a contenção do combustível derramado e que deve retirar ainda hoje o que resta no interior da embarcação, estimado em outros 2.000 litros.
Segundo o coordenador de operação do Serviço de Controle de Poluição Acidental da Feema, Carlos Fraga, um pescador alertou sobre o vazamento no navio Meganar na última sexta-feira, por volta das 19h. A Feema constatou o acidente e requisitou o apoio da Petrobras.
Os técnicos da Petrobras e da Feema concluíram o trabalho ontem pela manhã e a Defesa Civil, a partir daí, passou a monitorar os riscos de novos vazamentos.
O navio, que segundo a Feema estava na posição definida pela Capitania dos Portos, faz parte da massa falida de uma empresa privada e aguarda decisão judicial para ser cortado e transformado em embarcação do tipo chata. A fundação ainda vai apurar quem é o responsável pela manutenção do Meganar, que poderá ser multado por danos ambientais.
Além de riscos para o meio ambiente, os chamados "navios-fantasmas" estariam servindo de abrigo para o material de traficantes de armas, drogas e combustível, segundo denúncia investigada pelo Ministério Público do Rio.


Texto Anterior: Especialistas debatem gastos com a violência
Próximo Texto: Cidadania: Estatuto prevê criação de cotas no funcionalismo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.