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MEIO AMBIENTE
Vazamento de óleo atinge baía de Guanabara
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Cerca de 2.000 litros de óleo
combustível vazaram na última
sexta-feira de um navio abandonado na baía de Guanabara, no
Rio. A Feema (Fundação Estadual
de Engenharia do Meio Ambiente) informou que fez a contenção
do combustível derramado e que
deve retirar ainda hoje o que resta
no interior da embarcação, estimado em outros 2.000 litros.
Segundo o coordenador de operação do Serviço de Controle de
Poluição Acidental da Feema,
Carlos Fraga, um pescador alertou sobre o vazamento no navio
Meganar na última sexta-feira,
por volta das 19h. A Feema constatou o acidente e requisitou o
apoio da Petrobras.
Os técnicos da Petrobras e da
Feema concluíram o trabalho ontem pela manhã e a Defesa Civil, a
partir daí, passou a monitorar os
riscos de novos vazamentos.
O navio, que segundo a Feema
estava na posição definida pela
Capitania dos Portos, faz parte da
massa falida de uma empresa privada e aguarda decisão judicial
para ser cortado e transformado
em embarcação do tipo chata. A
fundação ainda vai apurar quem é
o responsável pela manutenção
do Meganar, que poderá ser multado por danos ambientais.
Além de riscos para o meio ambiente, os chamados "navios-fantasmas" estariam servindo de
abrigo para o material de traficantes de armas, drogas e combustível, segundo denúncia investigada pelo Ministério Público do Rio.
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