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Depois do DF, controle aéreo no PR tem problema
DA AGÊNCIA FOLHA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Depois da pane de domingo
que causou atrasos nos aeroportos de todo o país, o mesmo
programa utilizado no controle
de tráfego aéreo apresentou
problemas, desta vez no Cindacta-2, centro em Curitiba
que monitora os vôos na região
Sul e parte da Sudeste.
A pane de duas horas no sistema de operação de vôo do
Cindacta-2 (Centro Integrado
de Defesa Aérea e Controle de
Tráfego Aéreo) provocou atrasos nas chegadas e partidas de
aeronaves em vários aeroportos. Desta vez, no entanto, o
problema não provocou uma
situação de caos como no início
da semana.
O sistema do Cindacta-2
apresentou problemas das
7h30 às 9h30. Ao meio-dia, a
Infraero, empresa estatal que
administra os aeroportos, definia a situação como "" normalizada" no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.
Um boletim do final do dia
registrou 15 vôos com atrasos
de mais de uma hora nas partidas ou chegadas e quatro cancelados de um total de 118.
Uma nota distribuída pela
Comunicação da Aeronáutica
não explicou a causa da pane no
monitoramento do Cindacta-2.
O documento informou apenas que esse problema, agravado por intenso tráfego e uma
única pista em funcionamento
no aeroporto de Congonhas,
em São Paulo, foram os motivos da permanência maior das
aeronaves no chão.
Pouso forçado
Um avião Fokker-100 da
TAM sofreu uma falha em um
dos sistemas hidráulicos e foi
obrigado a retornar ao aeroporto de Campo Grande, minutos
após levantar vôo em direção a
São Paulo. A aeronave havia decolado por volta das 19h30 (horário de Brasília) e seguiria para
o aeroporto de Guarulhos.
Durante a aterrissagem, segundo a Anac, possivelmente
devido à falha hidráulica, ao
menos um dos pneus do trem
de pouso estourou, assustando
os 80 passageiros do vôo.
Houve, segundo a definição
da Anac, "um princípio de pânico entre os passageiros", mas
ninguém saiu ferido.
Uma nota divulgada pela
TAM não fala em estouro de
pneu. Informa que durante o
pouso "três pneus da aeronave
sofreram expansão térmica e
terão de ser substituídos".
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