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PATRIMÔNIO
Obra, de R$ 1,5 mi, deverá ficar pronta em janeiro
Após dois anos, restauro da estação de trem da Luz começa pela fachada
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois anos após ter sido anunciado, o restauro da estação ferroviária da Luz, no centro, começa a
dar sinais de que sairá do papel.
Em evento na estação centenária,
ontem, a Fundação Roberto Marinho e a Secretaria do Estado da
Cultura -parceiras no projeto-
anunciaram para janeiro a entrega do restauro das fachadas.
Ainda não há data definitiva para entregar a reforma de todo o
prédio. Adiantar o trabalho nas
fachadas foi a estratégia adotada
pela fundação para não deixar o
edifício histórico visivelmente em
obras durante a comemoração
dos 450 anos de fundação da cidade de São Paulo (25 de janeiro).
A obra nas fachadas, que custará R$ 1,5 milhão, foi iniciada ontem, após evento concorrido, do
qual participaram do ministro da
Cultura, Gilberto Gil, ao vice-presidente das organizações Globo,
José Roberto Marinho.
"Começou a circular o expresso
da língua portuguesa", disse Gil,
ao comentar o projeto, chamado
Estação Luz da Nossa Língua, que
prevê o restauro da estação e a
instalação, no local, de um centro
cultural dedicado ao idioma. "Isso será um verdadeiro corredor
cultural", disse Marinho.
Para executar o projeto, a Fundação Roberto Marinho captou
recursos de cerca de 15 empresas,
entre as quais IBM, Vivo e Correios, usando as leis de incentivo à
cultura, que permitem a dedução
das doações em impostos.
Segundo a assessoria de imprensa da fundação, a demora em
começar o restauro deveu-se à
complexidade da obra e às exigências dos órgãos que cuidam
do patrimônio histórico.
O projeto das fachadas, da arquiteta Helena Saia, já havia sido
aprovado. Já as reformas no interior aguardam apreciação dos
conselhos estadual (Condephaat), municipal (Compresp) e
federal (Iphan).
(SÉRGIO DURAN)
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