UOL


São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Departamento nega que tenha havido matança

DA AGÊNCIA FOLHA

O superintendente-adjunto Guaraci Diniz de Aguiar disse que abriu procedimento investigativo para apurar denúncias de matança de jumentos. "Se isso existiu no passado, a determinação é de que a prática seja suspensa", afirmou.
Aguiar negou que a matança tenha ocorrido. Segundo ele, o órgão apenas se encarrega de enterrar animais que morrem atropelados ou por doença.
Os animais recolhidos seriam levados a um curral e depois doados ou leiloados, segundo Aguiar. Ele admite que os jumentos causam muitos acidentes nas estradas.
O superintendente-adjunto afirmou que, caso seja comprovada a prática, o gerente operacional do Dert em Quixeramobim, Ademir Monteiro, irá responder a um processo administrativo.
Monteiro negou que tenha determinado a morte dos jumentos apreendidos. "Não existe isso, é uma história fantasiosa", afirmou. Segundo ele, são apreendidos em média cinco jumentos por dia. Há atualmente 120 animais no curral do Dert -os outros teriam sido doados ou leiloados.
A lei 9.605/98 diz que praticar maus-tratos contra animais dá pena de três meses a um ano de detenção, além de multa. Com a morte, a pena pode ser aumentada em até um terço.
A OAB-CE e a Uipa também pretendem abrir uma ação contra o Estado do Ceará. A indenização iria para um fundo de ajuda aos jumentos. (AK)


Texto Anterior: Ceará: OAB denuncia massacre de jumentos
Próximo Texto: Animal foi substituído por motos
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.