|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Departamento nega que tenha havido matança
DA AGÊNCIA FOLHA
O superintendente-adjunto
Guaraci Diniz de Aguiar disse
que abriu procedimento investigativo para apurar denúncias
de matança de jumentos. "Se
isso existiu no passado, a determinação é de que a prática seja
suspensa", afirmou.
Aguiar negou que a matança
tenha ocorrido. Segundo ele, o
órgão apenas se encarrega de
enterrar animais que morrem
atropelados ou por doença.
Os animais recolhidos seriam
levados a um curral e depois
doados ou leiloados, segundo
Aguiar. Ele admite que os jumentos causam muitos acidentes nas estradas.
O superintendente-adjunto
afirmou que, caso seja comprovada a prática, o gerente operacional do Dert em Quixeramobim, Ademir Monteiro, irá responder a um processo administrativo.
Monteiro negou que tenha
determinado a morte dos jumentos apreendidos. "Não
existe isso, é uma história fantasiosa", afirmou. Segundo ele,
são apreendidos em média cinco jumentos por dia. Há atualmente 120 animais no curral do
Dert -os outros teriam sido
doados ou leiloados.
A lei 9.605/98 diz que praticar
maus-tratos contra animais dá
pena de três meses a um ano de
detenção, além de multa. Com
a morte, a pena pode ser aumentada em até um terço.
A OAB-CE e a Uipa também
pretendem abrir uma ação
contra o Estado do Ceará. A indenização iria para um fundo
de ajuda aos jumentos.
(AK)
Texto Anterior: Ceará: OAB denuncia massacre de jumentos Próximo Texto: Animal foi substituído por motos Índice
|