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São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003
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BAHIA Prefeito de Itabuna diz que renuncia se convênio for considerado irregular Acusado pelo Ministério Público de improbidade administrativa, o prefeito de Itabuna (469 km ao sul de Salvador), Geraldo Simões (PT), disse ontem ao juiz da Fazenda Pública, Antonio Larangeira, que "renuncia imediatamente ao mandato caso seja constatada qualquer irregularidade no convênio entre a prefeitura e a Aias (Associação Itabunense de Apoio à Saúde)". Ao sair da audiência com o juiz, Simões voltou a defender a legalidade do convênio. "Todos os pagamentos feitos aos trabalhadores podem ser comprovados, é uma leviandade falar em desvio de recursos", afirmou o prefeito. Amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva há mais de 20 anos -Lula inclusive é tratado como padrinho de um dos seus filhos- e um dos coordenadores da campanha presidencial na Bahia, Simões é acusado pelo promotor Marcio Fahel de desvio de R$ 7 milhões da prefeitura para a Aias, responsável pela execução de projetos ligados à área de saúde. Segundo o Ministério Público, a irregularidade está no fato de uma entidade privada gerir recursos do governo. Isso só seria possível se a empresa estivesse qualificada como Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público). Segundo Fahel, Simões repassa cerca de R$ 500 mil por mês à associação. O juiz Antonio Larangeira disse que ainda não havia recebido o processo e que, portanto, "não poderia fazer qualquer encaminhamento". (DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR) Texto Anterior: Rio: Perito da Unicamp entra no caso da Estácio de Sá para tentar recuperar imagens Próximo Texto: Paraná: Acaba greve no maior hospital do Estado Índice |
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