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São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003

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RIO

Perito da Unicamp entra no caso da Estácio de Sá para tentar recuperar imagens
O perito da Unicamp (Universidade de Campinas) Ricardo Molina chega hoje ao Rio, segundo o chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, para verificar a "possibilidade de recuperação do máximo possível de imagens" das fitas gravadas pelo circuito interno de TV do campus do Rio Comprido (zona norte) da Universidade Estácio de Sá.
A polícia espera que as imagens identifiquem o autor do disparo que atingiu a coluna cervical de Luciana Gonçalves de Novaes, 19, no dia 5 deste mês. Passados 17 dias, ela ainda respira por aparelhos e corre o risco de ficar tetraplégica.
As fitas, recebidas cinco dias depois do episódio, foram adulteradas, segundo a polícia.
Anteontem, Lins disse que a identificação será "muito difícil" se as fitas não forem recuperadas ou não mostrarem o momento do disparo.
Molina elaborou os laudos de importantes casos, como o das imagens do último julgamento do massacre de Eldorado dos Carajás (PA) e das fotos das mortes de Paulo César Farias, o PC Farias, e Suzana Marcolino.
Por causa da adulteração, a polícia indiciou ontem o gerente da empresa Telesegurança, Carlos Luiz Ferreira Duarte, pelo suposto crime de fraude processual. A Telesegurança é responsável pelas câmeras da universidade e Duarte, segundo Lins, pela área de tecnologia.
(DA SUCURSAL DO RIO)


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