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Governo não vê "urgência" para quebrar patentes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, disse ontem que o governo federal ainda negocia, sem
prazo definido, a possibilidade
de licenciamento voluntário
dos três medicamentos mais
caros destinados a pacientes
com Aids. Esse tipo de licença,
que resulta na colaboração do
laboratório para a transferência de tecnologia, permitindo a
produção nacional, vem sendo
discutido desde março.
Segundo Barbosa, o governo
comprou estoques de anti-retrovirais -medicamentos
contra Aids distribuídos gratuitamente no Brasil- que devem durar até julho de 2006.
Por isso, diz não ver a "urgência" que organizações não-governamentais defendem para a quebra de patentes.
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