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Gravação é importante para obter prova, diz juiz que permitiu escuta
DE BRASÍLIA
O juiz federal Odilon de
Oliveira, responsável por autorizar o monitoramento das
conversas de advogados e
presos no presídio federal
de Campo Grande, afirma
que as gravações são um
"importante meio para captar provas".
Um dos monitoramentos,
que aconteceu em 2008, ajudou a desvendar o plano dos
traficantes Fernandinho Beira-Mar e Juan Carlos Abadía
de sequestrar autoridades ou
seus familiares.
Entre os possíveis sequestrados estavam um dos filhos
do presidente Luís Inácio Lula da Silva e a ministra Ellen
Gracie, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Nesse caso, ocorreram gravações de imagem e som das
salas.
"O monitoramento depende sempre de ordem judicial.
A OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], ou qualquer
entidade estranhar que exista isso, e ninguém nega, é como descobrir a roda, ou o sol
e a lua", disse Odilon.
VISITA ÍNTIMA
De acordo com o juiz federal, as visitas íntimas de
um italiano preso no Brasil
por tráfico internacional
de drogas também foram
monitoradas.
O juiz disse ter atendido a
um pedido de cooperação internacional. Mas não foram
feitas imagens do local, apenas realizadas gravações de
áudio.
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