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Cidade Jardim instala até guarita blindada
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO
Duas semanas depois do
roubo à relojoaria Rolex, o Cidade Jardim, um dos shoppings de maior concentração
de grifes estrangeiras e lojas
de artigos de luxo, colocou
correntes e blocos de concreto para restringir o acesso.
Também instalou uma
guarita blindada bem na saída da garagem da marginal
Pinheiros. Outras duas guaritas deverão ser instaladas
nos próximos dias.
Além disso, fechou uma
das entradas de pedestres,
bloqueou a rampa com blocos de concreto, transferiu o
ponto de táxi e de valet para a
garagem e agora há um carro
da PM parado na entrada.
Antes dos dois assaltos, os
clientes podiam subir a rampa da marginal Pinheiros de
táxi ou deixar os carros nas
mãos de manobristas.
A guarita blindada, montada sobre uma espécie de
macaco hidráulico, é usada
como torre de observação pela polícia de Nova York.
Após o roubo à Rolex, no
dia 7 deste mês, e à joalheria
Tiffany, em 16 de maio, o efetivo de seguranças também
foi aumentado. E três ficam
de prontidão em frente às lojas roubadas. Outros passam
por rádio informações de
pessoas em circulação.
Para alguns lojistas e frequentadores, as medidas são
constrangedoras. Desde os
assaltos, o Cidade Jardim vê
uma queda de 30% a 40%
nas vendas e na circulação,
segundo vendedores.
"No que esse shopping se
transformou? Está pior do
que entrar num banco", diz a
designer Ana Lúcia Guimarães, que voltou ao Cidade
Jardim ontem pela primeira
vez depois dos dois assaltos.
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