São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010

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Cidade Jardim instala até guarita blindada

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO

Duas semanas depois do roubo à relojoaria Rolex, o Cidade Jardim, um dos shoppings de maior concentração de grifes estrangeiras e lojas de artigos de luxo, colocou correntes e blocos de concreto para restringir o acesso.
Também instalou uma guarita blindada bem na saída da garagem da marginal Pinheiros. Outras duas guaritas deverão ser instaladas nos próximos dias.
Além disso, fechou uma das entradas de pedestres, bloqueou a rampa com blocos de concreto, transferiu o ponto de táxi e de valet para a garagem e agora há um carro da PM parado na entrada.
Antes dos dois assaltos, os clientes podiam subir a rampa da marginal Pinheiros de táxi ou deixar os carros nas mãos de manobristas.
A guarita blindada, montada sobre uma espécie de macaco hidráulico, é usada como torre de observação pela polícia de Nova York.
Após o roubo à Rolex, no dia 7 deste mês, e à joalheria Tiffany, em 16 de maio, o efetivo de seguranças também foi aumentado. E três ficam de prontidão em frente às lojas roubadas. Outros passam por rádio informações de pessoas em circulação.
Para alguns lojistas e frequentadores, as medidas são constrangedoras. Desde os assaltos, o Cidade Jardim vê uma queda de 30% a 40% nas vendas e na circulação, segundo vendedores.
"No que esse shopping se transformou? Está pior do que entrar num banco", diz a designer Ana Lúcia Guimarães, que voltou ao Cidade Jardim ontem pela primeira vez depois dos dois assaltos.


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