São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 2011

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DEPOIMENTO

Minha mãe morreu antes da greve, mas não pude enterrá-la

Ontem, no Hospital das Clínicas (zona oeste), o aposentado César Rodrigues, 52, esperava o fim da greve para enterrar a mãe. Até o final da noite, ele não havia conseguido transportar o corpo para o cemitério da Vila Alpina.

 

"Minha mãe tinha 83 anos. Ela morreu no hospital Saboya [no Jabaquara, zona sul] anteontem [domingo], às 20h. Como ela passou menos de um dia no hospital antes de morrer, tivemos que primeiro fazer um boletim de ocorrência para poder liberar o atestado de óbito, que só saiu hoje [ontem] às 8h. Se não tivesse toda essa burocracia, eu não tinha pego a greve. Até agora [20h30 de ontem] não tem previsão do transporte."


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