São Paulo, quarta-feira, 22 de junho de 2011

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Restaurante no Morumbi é alvo de arrastão pela 2ª vez

Bando levou bolsas, carteiras e celulares de clientes que estavam no local

Polícia investiga a ação de uma nova quadrilha que tem como prática retornar a restaurantes já assaltados antes


JOSMAR JOZINO
DO "AGORA"

Nem a camiseta de um aluno da Faap foi poupada por assaltantes em um arrastão anteontem à noite no bar e restaurante Gogó da Ema, no Morumbi (zona oeste de SP).
Segundo a polícia, esse foi o segundo roubo no mesmo local em menos de um mês. O outro assalto foi em maio.
Os ladrões também roubaram bolsas, carteiras, telefones celulares, documentos pessoais e cartões de crédito e bancários de pelo menos 20 clientes. O bando fugiu.
Ontem, a Folha publicou que a polícia está investigando a ação de uma nova quadrilha de arrastões a restaurantes que, dias após agir, volta aos locais roubados para assaltar novamente.
A polícia investiga também se carros deixados em estacionamentos ou valets são usados nas ações.
Em fevereiro e março, uma onda de pelo menos 20 arrastões atingiu Vila Madalena, Pinheiros e Jardins, bairros da zona oeste da capital.
A ação criminosa de anteontem ocorreu às 23h40, quando dez universitários, três deles da Faap e outros do Mackenzie, tinham acabado de jantar. O grupo se preparava para pagar a conta.
Na mesa ao lado, quatro amigos comiam e conversavam, quando quatro ladrões armados entraram.
O quinto assaltante ficou do lado de fora, em um veículo, aguardando os parceiros. Agressivos e nervosos, os criminosos começaram a recolher os pertences dos clientes, segundo testemunhas.
Uma das vítimas, um estudante de 19 anos, da Faap, contou que seu amigo, de 20 anos, teve de entregar a camiseta para um ladrão.
"O assaltante gostou da roupa e o obrigou a entregá-la. Outro amigo teve de dar o casaco", acrescentou.
Uma mulher que jantava sozinha em outra mesa teve o laptop roubado.
Até o início da noite de ontem, apenas dois estudantes haviam prestado queixa no 34º DP (Morumbi). A polícia prendeu dois suspeitos, mas nenhum deles foi reconhecido pelas vítimas.
O gerente do Gogó da Ema, Paulo Otávio dos Santos, 40, não confirmou à reportagem a informação da polícia de que o restaurante sofreu um assalto no mês passado.
Mas ele se queixa de que raramente a polícia vigia a região após as 22h.


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