|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Meu dever é casar de novo", diz evangélica
DE SÃO PAULO
Foi dolorosa a decisão de
se separar, afirma a auxiliar
de escritório Andréia Rodrigues, 32, evangélica.
O casamento de três anos
sucumbiu às bebedeiras do
ex-marido, que costumava
passar noites fora de casa
sem dar sinal de vida.
O ex-marido de Andréia
também é evangélico. Os
dois se conheceram em Recife, durante um seminário
presbiteriano. Começaram
a namorar às escondidas e,
um ano depois, se casaram.
Ela atribui a rapidez à
imaturidade: casar era um
sonho -no primeiro relacionamento sério, ela agarrou a oportunidade.
Foi morar em Recife contra a vontade da mãe, que
nem ao casamento compareceu. Pouco tempo depois,
segundo ela, o ex-marido
passou a se revelar agressivo e pouco preocupado com
a relação. O casamento então acabou e ela retornou
para São Paulo.
"Foi bem difícil. Tentei
salvar o casamento, conversei com pastores, mas não
adiantou", disse. O mais
complicado, afirma, era lutar contra a consciência:
"Acredito no princípio cristão de que o casamento tem
que durar para sempre".
Andréia tenta retomar a
vida, mas diz não ter pressa
para conhecer alguém.
"Estou colocando nas
mãos de Deus. Meu dever é
casar de novo, ter um lar."
Texto Anterior: Análise: A religião, sozinha, não sustenta as estruturas sociais Próximo Texto: Trânsito: Faixa exclusiva da Vergueiro ainda é preterida pelos motociclistas Índice
|