São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010

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"Meu dever é casar de novo", diz evangélica

DE SÃO PAULO

Foi dolorosa a decisão de se separar, afirma a auxiliar de escritório Andréia Rodrigues, 32, evangélica.
O casamento de três anos sucumbiu às bebedeiras do ex-marido, que costumava passar noites fora de casa sem dar sinal de vida.
O ex-marido de Andréia também é evangélico. Os dois se conheceram em Recife, durante um seminário presbiteriano. Começaram a namorar às escondidas e, um ano depois, se casaram.
Ela atribui a rapidez à imaturidade: casar era um sonho -no primeiro relacionamento sério, ela agarrou a oportunidade.
Foi morar em Recife contra a vontade da mãe, que nem ao casamento compareceu. Pouco tempo depois, segundo ela, o ex-marido passou a se revelar agressivo e pouco preocupado com a relação. O casamento então acabou e ela retornou para São Paulo.
"Foi bem difícil. Tentei salvar o casamento, conversei com pastores, mas não adiantou", disse. O mais complicado, afirma, era lutar contra a consciência: "Acredito no princípio cristão de que o casamento tem que durar para sempre".
Andréia tenta retomar a vida, mas diz não ter pressa para conhecer alguém.
"Estou colocando nas mãos de Deus. Meu dever é casar de novo, ter um lar."


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