DA REPORTAGEM LOCAL

A contadora Ana Lucia da Silva Pezoti diz ter ficado indignada com a situação do Cemitério Municipal Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de São Paulo) ao acompanhar um sepultamento de um conhecido no dia 3 de setembro passado.
"Não há calçamento nas ruas [dentro do cemitério]. Não se sabe onde é o túmulo e onde é a rua. As covas têm profundidade de 40, 50 cm. Qualquer chuva levará a terra e deixará os caixões expostos."
Pezoti também se queixa de que, no dia do enterro, vários funcionários se encontravam no local, mas sem função. "Alguns estavam sentados à sombra de uma árvore; outros, nos banquinhos perto da capela. Isso às 15h", declara a leitora.
(FERNANDA NAGATOMI)

Resposta
O Serviço Funerário afirma que, se fizesse o calçamento nas ruas do cemitério, não haveria recursos para outros serviços devido à dimensão do local -180 mil m2. Segundo ele, todas as covas têm 1,5 m de profundidade.
Quanto à suposta ociosidade de funcionários, o órgão municipal diz que a maioria deles são construtores e jardineiros contratados pelas famílias dos sepultados, não fazendo parte do quadro de servidores públicos.

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