São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2004

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OUTRO LADO

Companhias afirmam ter aplicado mais

DA SUCURSAL DO RIO

As empresas citadas contestaram valores e critérios do estudo da UFRJ, ressaltando também suas ações ambientais.
O Grupo Gerdau afirma possuir um sistema de gestão que "segue parâmetros internacionais de proteção do ambiente".
A Aracruz diz que não teve tempo suficiente para avaliar o estudo, mas contestou os dados. Diz ainda que os investimentos previstos para 2003 na área de ambiente foram de US$ 8,6 milhões.
A Usiminas diz que "não conhece os detalhes e a metodologia adotados pela UFRJ", mas apresentou cifras diferentes. "Os gastos em ambiente da Usiminas em 2002 e 2003 são de, respectivamente, R$ 2,7 milhões e R$ 6,8 milhões." Até 2003, diz ter gasto US$ 435,4 milhões em equipamentos de controle ambiental.
A CST também apresentou valores diferentes e diz ter investido em 2003 US$ 27,8 milhões em equipamentos e sistemas de controle operacional.
Desde sua privatização, em 1992, a CST diz ter aplicado US$ 200 milhões em ambiente, cerca de 10% do total investido no período -US$ 2 bilhões.
A Petrobras diz que os padrões da Unctad são apenas indicativos e que gastou R$ 2,3 bilhões em 2003.
Procuradas, Cosipa, controlada pela Usiminas, e CSN não responderam à reportagem até o fechamento desta edição. Todas as empresas tiveram acesso ao relatório, enviado a elas por e-mail pela reportagem.


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