São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Bando mata três homens na décima chacina do ano

Namorada de uma das vítimas escapou ilesa

ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO

Pai, filho e um amigo foram as três vítimas da décima chacina ocorrida neste ano no Estado de São Paulo.
Luiz Carlos Vicente, 46, seu filho, Rafael Passos Vicente, 20, e Cleiton Rezende de Sena, 19, foram assassinados a tiros no Jardim Santa Tereza, periferia de Embu das Artes (Grande São Paulo), no fim da noite de anteontem.
De janeiro até ontem, segundo levantamento da Folha, 33 pessoas foram mortas em chacinas no Estado; outras seis ficaram feridas.
Em todo o ano passado, aconteceram 18 chacinas, com 71 mortos e nove feridos no Estado.
Segundo a polícia, Rafael e a namorada estavam em um carro Tempra, enquanto o pai do rapaz e um amigo deles tomavam cerveja do lado de fora do veículo, quando foram baleados na rua Espacial.
Um segundo Tempra, com cinco pessoas, encostou ao lado do carro de Rafael e o motorista, encapuzado, desceu e começou a atirar no rapaz, no seu pai e no amigo. Não houve tempo para socorrer as vítimas.
Um detalhe chamou a atenção da polícia na chacina: antes de fugir, o atirador encapuzado chegou a falar para a namorada de Rafael que não pretendia matá-la. A mulher saiu ilesa do ataque.
O assassino, segundo uma testemunha ouvida pela Polícia Civil, disse para as três vítimas que era policial. A polícia investiga a chacina como uma vingança contra uma das três vítimas. Dentro do Tempra de Rafael, a PM afirma ter encontrado uma cápsula com cocaína.
Até a noite de ontem, nenhum dos responsáveis pelas mortes havia sido identificado ou preso.


Texto Anterior: São Paulo libera 24 mil pontos para propaganda
Próximo Texto: Violência infantil: Agentes de presídio paraense podem ser processados
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.