São Paulo, terça-feira, 22 de outubro de 2002

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De classe média, jovens cursaram escola particular

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os sete suspeitos de matar o garçom Nelson Simões dos Santos, 39, fizeram o segundo grau em escolas particulares e se preparavam para a faculdade. De classe média, eram vistos por professores e colegas como pacíficos e "tranquilos".
Alunos do colégio católico La Salle, A.P.M. e F.M.R., 17, festejavam na viagem a aprovação no vestibular da UnB (Universidade de Brasília). Um professor disse que eram quietos e nunca se envolveram em briga.
Suspeito de ter golpeado o garçom com uma cadeira, Victor Tadeu Antunes Araújo, 19, comemorava a aprovação para o curso de psicologia da UnB. Segundo seu antigo professor do La Salle, Araújo nunca havia agido de forma violenta.
Mauro Coelho de Souza, 19, e Arthur Alencar Ferreira de Melo, 19, faziam engenharia na UnB. Segundo um colega, sempre pareceram ser "rapazes de casa". Fernando Ferreira Von Sperling, 19, cursou o La Salle e agora está na faculdade.
Thiago Barroso Marnet, 19, era o único parado nos estudos. Após acabar o segundo grau em 2001 e servir ao Exército, pensava em fazer um pré-vestibular. Trabalhava com serviços de telemensagem ao lado da casa. Seu desejo, segundo parentes, era seguir na corporação. Ele foi aprovado no curso para cabos, mas dispensado.


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