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De classe média, jovens cursaram escola particular
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os sete suspeitos de matar o
garçom Nelson Simões dos
Santos, 39, fizeram o segundo
grau em escolas particulares e
se preparavam para a faculdade. De classe média, eram vistos por professores e colegas
como pacíficos e "tranquilos".
Alunos do colégio católico La
Salle, A.P.M. e F.M.R., 17, festejavam na viagem a aprovação
no vestibular da UnB (Universidade de Brasília). Um professor disse que eram quietos e
nunca se envolveram em briga.
Suspeito de ter golpeado o
garçom com uma cadeira, Victor Tadeu Antunes Araújo, 19,
comemorava a aprovação para
o curso de psicologia da UnB.
Segundo seu antigo professor
do La Salle, Araújo nunca havia
agido de forma violenta.
Mauro Coelho de Souza, 19, e
Arthur Alencar Ferreira de Melo, 19, faziam engenharia na
UnB. Segundo um colega, sempre pareceram ser "rapazes de
casa". Fernando Ferreira Von
Sperling, 19, cursou o La Salle e
agora está na faculdade.
Thiago Barroso Marnet, 19,
era o único parado nos estudos.
Após acabar o segundo grau
em 2001 e servir ao Exército,
pensava em fazer um pré-vestibular. Trabalhava com serviços
de telemensagem ao lado da
casa. Seu desejo, segundo parentes, era seguir na corporação. Ele foi aprovado no curso
para cabos, mas dispensado.
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