São Paulo, domingo, 22 de outubro de 2006

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Governo do Rio atribui golpes a semi-aberto

DA SUCURSAL DO RIO

O secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Astério Pereira dos Santos, atribuiu aos presos em regime semi-aberto e a ""comunidades carentes" a autoria do golpe do seqüestro virtual.
Mas negou que os presos fluminenses sejam responsáveis pela maioria dos golpes registrados no país, como afirmam autoridades de outros Estados. "É impossível que qualquer órgão apresente uma estatística real, porque a maioria das vítimas sequer entra em contato com a polícia para registrar a ocorrência."
Segundo ele, o serviço de inteligência da secretaria não tem registro da prática do golpe por presos de Bangu-1, considerado de segurança máxima, e aponta que os autores, em geral, são ex-presidiários que estão em liberdade ou presos de unidades do regime semi-aberto.
De acordo com Astério Pereira, tais golpes começaram a ser praticados no Rio no final de 2002, depois da onda de ataques ao comércio ordenada por traficantes. Na ocasião, os comerciantes foram pressionados a fechar as lojas por ameaças via telefone. ""Ali os extorsionários perceberam a oportunidade para ganhar dinheiro facilmente", acrescentou.


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