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Governo do Rio atribui golpes a semi-aberto
DA SUCURSAL DO RIO
O secretário de Administração Penitenciária do
Rio de Janeiro, Astério Pereira dos Santos, atribuiu
aos presos em regime semi-aberto e a ""comunidades carentes" a autoria do
golpe do seqüestro virtual.
Mas negou que os presos fluminenses sejam
responsáveis pela maioria
dos golpes registrados no
país, como afirmam autoridades de outros Estados.
"É impossível que qualquer órgão apresente uma
estatística real, porque a
maioria das vítimas sequer entra em contato
com a polícia para registrar a ocorrência."
Segundo ele, o serviço
de inteligência da secretaria não tem registro da
prática do golpe por presos de Bangu-1, considerado de segurança máxima, e
aponta que os autores, em
geral, são ex-presidiários
que estão em liberdade ou
presos de unidades do regime semi-aberto.
De acordo com Astério
Pereira, tais golpes começaram a ser praticados no
Rio no final de 2002, depois da onda de ataques ao
comércio ordenada por
traficantes. Na ocasião, os
comerciantes foram pressionados a fechar as lojas
por ameaças via telefone.
""Ali os extorsionários perceberam a oportunidade
para ganhar dinheiro facilmente", acrescentou.
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