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Foco
Sistema de cotas me dará mais chance de passar em medicina, diz candidato
LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
Prestando vestibular pela
primeira vez, o estudante Ricardo Mota de Oliveira, 17,
será um dos 6.143 cotistas da
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Candidato a uma vaga em
medicina, ele optou pelo sistema de cotas por achar que
assim terá mais chance de
passar no vestibular da instituição, que oferece 11 vagas
de medicina para cotistas.
Apesar de ter escolhido o
sistema de cotas, Ricardo,
que é afrodescendente e
sempre estudou em escola
pública -pré-requisitos para participar da reserva- é a
favor das cotas "enquanto o
ensino nas escolas públicas
não é melhorado".
"O nível das públicas é
bem inferior ao de algumas
particulares, então, acho que
tem que haver cotas mesmo", diz ele, que faz cursinho
preparatório para o vestibular no Instituto Henfil desde
março deste ano. "As aulas
do cursinho me ajudam a
lembrar de coisas da escola
que eu esqueci."
Todo dia
Morador de Mauá (27 km
de São Paulo), Ricardo acorda todos os dias às 5h40 para
chegar à escola, que é em
Santo André (24 km de São
Paulo), às 7h. Como o cursinho é só à noite, aproveita as
tardes para estudar. "Quero
me preparar o máximo que
der para entrar na Unifesp."
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