São Paulo, sábado, 22 de novembro de 2008

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Sistema de cotas me dará mais chance de passar em medicina, diz candidato

LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

Prestando vestibular pela primeira vez, o estudante Ricardo Mota de Oliveira, 17, será um dos 6.143 cotistas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Candidato a uma vaga em medicina, ele optou pelo sistema de cotas por achar que assim terá mais chance de passar no vestibular da instituição, que oferece 11 vagas de medicina para cotistas.
Apesar de ter escolhido o sistema de cotas, Ricardo, que é afrodescendente e sempre estudou em escola pública -pré-requisitos para participar da reserva- é a favor das cotas "enquanto o ensino nas escolas públicas não é melhorado".
"O nível das públicas é bem inferior ao de algumas particulares, então, acho que tem que haver cotas mesmo", diz ele, que faz cursinho preparatório para o vestibular no Instituto Henfil desde março deste ano. "As aulas do cursinho me ajudam a lembrar de coisas da escola que eu esqueci."

Todo dia
Morador de Mauá (27 km de São Paulo), Ricardo acorda todos os dias às 5h40 para chegar à escola, que é em Santo André (24 km de São Paulo), às 7h. Como o cursinho é só à noite, aproveita as tardes para estudar. "Quero me preparar o máximo que der para entrar na Unifesp."


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