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UNIFESP
Dirigente tem dúvidas sobre a ampliação da reserva
Instituição adota limite de 10% para sistema de cotas
DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL
A Unifesp (federal de São
Paulo), que reserva 10% das vagas a alunos de escolas públicas
que se declarem negros, pardos
ou indígenas, faz ressalvas
quanto ao projeto que implementa cotas de 50% em todas
as universidades federais. Há o
temor de que haja queda de
qualidade nos cursos.
"Antes de estipularmos a reserva de 10%, fizemos diversos
estudos para definir um percentual em que houvesse garantia de que os beneficiados
acompanhariam os cursos",
disse o reitor pro-tempore,
Marcos Pacheco Ferraz.
"A ampliação do percentual
nos traz a pergunta: será que o
desempenho vai ser mantido?
Apesar de o projeto estar em
andamento, essa pergunta ainda não foi respondida", afirmou
Ferraz, que coordenou o grupo
que analisou a implementação
das cotas na universidade. Ele
diz, porém, que a Unifesp "está
pronta para nova discussão".
Estudo divulgado em junho
pela universidade mostrou que
o desempenho dos cotistas foi
parecido com o dos demais alunos em 21 dos 23 cursos.
Responsável pelo levantamento, o então pró-reitor de
graduação, Luiz Eugênio Mello,
afirmou que esse resultado só
havia sido alcançado porque a
reserva de vaga para cotistas
era de 10%, classificada por ele
como "limite" na escola.
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