São Paulo, sábado, 22 de dezembro de 2007

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No RS e na BA, apenas vigias cuidam dos principais museus

DA AGÊNCIA FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A exemplo do Masp, alguns dos principais museus do Rio Grande do Sul e da Bahia têm escasso sistema eletrônico de segurança e relegam apenas a vigilantes o monitoramento das obras. O Margs (Museu de Artes do Rio Grande do Sul), que foi assaltado na década de 1980, não dispõe de alarme ou sensor em suas dependências.
Na Bahia, o MAB (Museu de Arte da Bahia), o MAM (Museu de Arte Moderna da Bahia) e o Parque Histórico Castro Alves contam apenas com vigias.
O Ipac (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia), responsável pelas unidades, diz em 2008 será instalado um novo sistema, com alarmes, sensores e equipamentos para captação de imagens.
As obras do Margs, no centro de Porto Alegre, são vigiadas por 12 policiais e 32 câmeras, mas nenhuma delas tem infravermelho. Os policiais se revezam em três turnos para garantir segurança por 24 horas, e as gravações das câmeras ficam num banco de dados.
Em Brasília, o MAB (Museu de Arte de Brasília) está fechado para reformas. "Não tinha nenhuma segurança, era mais fácil que roubar o Masp", resume um dos responsáveis pela instituição, Bené Fonteles. O museu tinha também problemas na estrutura do prédio.
Um exemplo do pouco cuidado com o acervo pode ser visto na forma como era acondicionado: trancado com apenas um cadeado na porta de madeira.
Em Belo Horizonte, o MAP (Museu de Arte da Pampulha) tem sistema de alarmes ligado a uma empresa de segurança e câmeras com infravermelho.


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