São Paulo, quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

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Ministro defende veto a bebida em postos

Temporão (Saúde) reclamou do valor baixo das multas e disse que a sociedade é "passiva" em relação às mortes no trânsito

Para o ministro, a concessão da carteira de habilitação deveria ter regras mais duras e levar em conta a maturidade do condutor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu ontem a proibição da venda de bebidas em postos de gasolina.
Ele reclamou também do valor baixo das multas, disse que a sociedade é "passiva" em relação às mortes no trânsito e defendeu regras mais duras para a concessão da CNH (carteira nacional de habilitação).
Para o ministro, a concessão da CNH deve levar mais em conta fatores emocionais e a maturidade do condutor.
"Hoje muitos motoristas no Brasil dirigem sem saber dirigir um patinete", afirmou.
A declaração foi dada em entrevista coletiva concedida ontem para comentar a proibição da venda de bebida alcoólica nas estradas federais.
A restrição foi objeto de medida provisória editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Inicialmente, ela deveria ser acompanhada da restrição à propaganda de cerveja, o que não ocorreu.
Por uma avaliação política, a publicidade virou objeto de projeto de lei. O texto irá se juntar a outros 142 que já tramitam no Congresso.
Durante anúncio de uma mobilização da Polícia Rodoviária Federal a partir do dia 31, no contexto da tradicional Operação Carnaval, o ministro Tarso Genro (Justiça) avaliou que a atuação dos inspetores, aliada à recente proibição de venda de bebidas alcoólicas em rodovias federais vai auxiliar na redução de acidentes de trânsito.


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