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SUL
Cidades da região ainda conservam casas com fachadas em estilo colonial
Itanhaém hospedou padre José de Anchieta
AUGUSTO PINHEIRO
ENVIADO ESPECIAL AO LITORAL SUL
O litoral sul tem algumas das
construções mais antigas do país.
Itanhaém, considerada a segunda
cidade mais antiga do Brasil
(1532), conta com um pequeno,
mas importante centro histórico.
No alto do morro Itaguaçu, há o
convento Nossa Senhora da Conceição, do século 16. Apesar das
restaurações, a construção ainda
está um pouco deteriorada. Uma
das atrações é o quarto onde passou algumas noites o padre José
de Anchieta e o pelourinho, do século 18, que foi transferido da praça da cidade para o convento.
Ainda são celebradas missas na
igreja anexa, que tem altares de
madeira entalhada com imagens
de santo Antônio e são Francisco.
No hall de entrada do convento,
uma lojinha vende artesanato indígena e imagens religiosas.
Para chegar ao convento, é preciso subir uma ladeira. No começo dela, pode ser visto o cruzeiro
inicial, considerado o marco zero.
No Centro, ainda dá para visitar
a igreja Matriz de Sant'Anna e a
Casa de Câmara e Cadeia e apreciar fachadas coloniais.
Em Peruíbe, uma das atrações
são as ruínas do Abarebebê, datadas dos séculos 16 e 18. Ali havia
uma igreja, uma capela e uma escola para a catequização dos índios. Há uma sala com fotos e explicações sobre o local. Os guias
mirins receberam treinamento
para acompanhar os turistas.
Cananéia, cujos moradores reivindicam o título de cidade mais
antiga do Brasil (oficialmente é
São Vicente), tem a igreja mais
antiga do Vale do Ribeira, a São
João Batista (século 16).
A construção tem características de templo religioso e de forte,
já que era usada também para a
defesa da cidade. Assim, há seteiras (aberturas na parede por onde
os homens atiravam) e apenas
uma janela. Na rua Tristão Lobo,
ex-rua do Fogo, há casas com fachadas coloniais tombadas pelo
patrimônio histórico. Muitas casas da cidade estão sendo restauradas pelos próprios moradores.
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