São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

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OUTRO LADO

"Foram ajustes financeiros", afirma advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

A direção do curso de administração da FGV-SP afirmou que os cortes ocorreram por ajuste financeiro e negou que tenham sido arbitrários. A Folha pediu ontem, durante toda a tarde, entrevista com diretores da escola, sem sucesso. Quem falou pela faculdade foi seu advogado, Décio Freire.
"As demissões imotivadas, sem justa causa, não precisam passar pela Congregação", disse. Ele negou que tenha havido arbitrariedade. "As demissões foram legítimas. Cumprimos à risca a legislação trabalhista. É papel do empregador definir coisas como essa. Instituições admitem e demitem. Não adianta ficar tentando mostrar o que não existe."
Freire manteve a explicação dada no começo do mês, quando houve o anúncio do corte. "Foi apenas um ajuste financeiro." À época, afirmou que a GV possuía um "número confortável de professores" e que alguns até estavam subaproveitados. Por isso, poderia cortar 16 dos 300 docentes sem que houvesse perda na qualidade acadêmica.
Ele disse desconhecer o pedido de explicações feito por 40 professores. "Estamos abertos a qualquer explicação. Mas reitero que esse não é um assunto que deve ser discutido pela Congregação." (FT)


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