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outro lado
Governo diz que "ponto central" será atingido
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo José Serra
(PSDB) minimiza os atrasos no plano de expansão e
diz que é possível assegurar que ele "será atingido"
no final de 2010 no "ponto
central", já que várias estações serão entregues e que,
diz ele, linhas de trem terão qualidade de metrô.
Segundo a Secretaria
dos Transportes Metropolitanos, as obras são "complexas" e têm "prazos estimados que não podem ser
tratados de forma pontual". Variações próximas
de "cinco meses" não caracterizam, diz a pasta,
"descumprimento de sua
realização", "uma vez que
fatores externos influenciam" os cronogramas.
A gestão Serra afirma
que seu ritmo de entrega
do metrô vai chegar a 4,5
km/ano, contra 1,5 km/ano da média histórica.
A conta inclui as obras
iniciadas pela gestão do
também tucano Geraldo
Alckmin e não considera
os atrasos na linha 4.
O Estado exalta a "maior
compra de trens da história" -dos 107 prometidos,
23 já foram entregues.
Ele diz que há um grande aquecimento no setor
no mundo, com restrições
no fluxo de entregas de
trens, motivando atrasos
em Atenas e Barcelona.
O governo diz que haverá redução do tempo médio de viagem em 25% e,
contando com a CPTM,
240 km de linhas com qualidade de metrô (apesar de
diferenças significativas,
como a demora para passar os trens nas estações).
O governo afirma ainda
que parte do plano de expansão não é visível, mas
melhora a vida dos passageiros. Cita uma nova tecnologia na CPTM para que
em 2011 haja intervalos de
180 segundos entre os
trens -hoje os intervalos
mínimos nos picos chegam a até sete minutos.
Cratera de Pinheiros
O Estado diz que a cratera da estação Pinheiros,
em janeiro de 2007, foi um
dos fatores dos adiamentos na conclusão da linha
4-amarela. No acidente,
sete pessoas morreram.
A secretaria cita que
parte da linha 2-verde
atrasou no processo judicial de ocupação da área e
que houve "descontinuidade dos trabalhos" de
uma empreiteira.
O governo diz que, na linha 5-lilás, uma adutora
deixou as obras lentas. Na
linha 6-laranja, a contratação do projeto demorou
um pouco além do previsto. Na linha 17-ouro (de
São Judas a Congonhas),
afirma que as mudanças
para levá-la ao Morumbi
alteraram a programação.
Quanto ao Expresso Aeroporto, diz que, após impasse judicial na licitação,
ele foi suspenso pela indefinição do governo Lula
(PT) para construir um
terceiro terminal no aeroporto de Cumbica.
(AI)
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