da Reportagem Local

Naires Peixoto começou a namorar seu marido aos 12 anos, casou aos 14, teve o primeiro filho aos 15 e ficou viúva aos 17, quando estava grávida do segundo filho do casal.
Ela ainda não completou 18 anos, mas já tem que se preocupar em cuidar das duas crianças.
Naires até hoje não sabe ao certo o motivo da morte de seu companheiro, mas já previa o pior.
"Eu sabia que ele usava drogas, mas ainda tinha esperança de que eu pudesse ajudá-lo. Apesar de tudo, eu gostava dele", conta.
Apesar do trauma com a morte do marido, sua vida ficou mais tranquila após o assassinato. "Eu não queria que nada daquilo acontecesse, mas hoje tenho mais sossego para cuidar dos filhos."
Ela foi viver com a mãe e com o padrasto, em um conjunto habitacional.


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