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Ação conjunta é a saída, diz a Polícia Federal
DA SUCURSAL DO RIO
Primeiro a falar na idéia de
uma força-tarefa contra a
violência, o superintendente
da PF (Polícia Federal) no
Rio, Marcelo Itagiba, disse
ontem duvidar que seja possível reduzir a criminalidade
sem uma ação integrada.
"Só tem aumentado [a violência". Por isso a proposta
de unir esforços. Se os criminosos estão unindo esforços,
por que nós não vamos unir
esforços?", questionou.
Na avaliação dele, a força-tarefa não precisa de um comando único, pois cada órgão age em coordenação
com os demais. "Se houver
por parte de um organismo
chefia em relação a outro, fica difícil a relação. Como são
instituições diferentes, pode
haver um conflito de egos, o
que não é bom para ninguém", afirmou.
Itagiba disse ainda que algumas propostas listadas
pelo governo estadual para a
ação da PF fogem às atribuições do órgão. Segundo ele,
o patrulhamento de bagagens em portos e aeroportos,
por exemplo, é função da
Receita Federal.
Outro pedido do governo,
o patrulhamento das baías
de Guanabara, Sepetiba e
Angra dos Reis, só poderá
ser atendido se houver uma
ação conjunta. A PF dispõe
no Rio de um núcleo de patrulhamento marítimo, mas
os 50 policiais não poderiam, segundo Itagiba, cuidar sozinhos desse trabalho.
O superintendente da PF
disse não ter dúvidas de que
a força-tarefa será formada e
classificou como um erro de
interpretação a polêmica
causada pela idéia.
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