São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002

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Ação conjunta é a saída, diz a Polícia Federal

DA SUCURSAL DO RIO

Primeiro a falar na idéia de uma força-tarefa contra a violência, o superintendente da PF (Polícia Federal) no Rio, Marcelo Itagiba, disse ontem duvidar que seja possível reduzir a criminalidade sem uma ação integrada.
"Só tem aumentado [a violência". Por isso a proposta de unir esforços. Se os criminosos estão unindo esforços, por que nós não vamos unir esforços?", questionou.
Na avaliação dele, a força-tarefa não precisa de um comando único, pois cada órgão age em coordenação com os demais. "Se houver por parte de um organismo chefia em relação a outro, fica difícil a relação. Como são instituições diferentes, pode haver um conflito de egos, o que não é bom para ninguém", afirmou.
Itagiba disse ainda que algumas propostas listadas pelo governo estadual para a ação da PF fogem às atribuições do órgão. Segundo ele, o patrulhamento de bagagens em portos e aeroportos, por exemplo, é função da Receita Federal.
Outro pedido do governo, o patrulhamento das baías de Guanabara, Sepetiba e Angra dos Reis, só poderá ser atendido se houver uma ação conjunta. A PF dispõe no Rio de um núcleo de patrulhamento marítimo, mas os 50 policiais não poderiam, segundo Itagiba, cuidar sozinhos desse trabalho.
O superintendente da PF disse não ter dúvidas de que a força-tarefa será formada e classificou como um erro de interpretação a polêmica causada pela idéia.



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