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OUTRO LADO
"A questão está na Justiça"
DA AGÊNCIA FOLHA
O representante da extinta
Plumbum Mineração e Metalurgia no Rio Grande do Sul, Paulo
Lima, se recusou a comentar ontem os resultados das pesquisas
em crianças de Santo Amaro
(BA). "Não tenho nada para falar,
a questão está na Justiça", disse.
Ao tomar conhecimento do teor
da reportagem, Lima disse que a
Plumbum Mineração e Metalurgia não existe mais. Ao ser questionado o que fazia em uma empresa inexistente, respondeu: "Isso é problema meu." A Agência
Folha também entrou em contato
com a Justiça de Santo Amaro,
mas as ligações feitas para o fórum não foram atendidas.
Em Bauru, a assessoria de imprensa da Acumuladores Ajax informou que a empresa ainda está
realizando as alterações exigidas
pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e pelo Ministério do Trabalho.
Em relação às crianças contaminadas, a assessoria disse que providencia materiais para exames e
dá apoio logístico, como transporte até o hospital em que recebem tratamento.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) informou que três das
empresas responsáveis pelas 600
mil toneladas de resíduos de
chumbo depositadas ao ar livre,
em Adrianópolis (PR) já apresentaram projetos de remoção e destino adequado dos rejeitos.
A CBA e a Peral tiveram os projetos aprovados. A São Brás terá
de fazer adequações.
A única a não responder às exigências é a Plumbum, que está
sendo acionada na Justiça pela
Prefeitura de Adrianópolis. A
Agência Folha não conseguiu entrevistar nenhum dos representantes das empresas no Paraná.
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