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Naufrágio no lago Paranoá deixa duas irmãs desaparecidas
A embarcação estava com lotação acima da capacidade; as jovens não sabiam nadar
NOELI MENEZES
DE BRASÍLIA
Duas irmãs desapareceram no naufrágio de uma
lancha com dez pessoas na
madrugada de ontem no lago
Paranoá, em Brasília. Oito tripulantes foram resgatados
com vida pelos bombeiros.
Liliane, 18, e Juliana Queiroz Lira, 21, não sabiam nadar, segundo a irmã delas,
Rita de Cássia, 26, que também estava na embarcação.
A lancha, de 23 pés e capacidade para seis pessoas, estava superlotada, segundo o
coronel Rogério Santos Soares, comandante do 1º Batalhão de Buscas e Salvamento
do Distrito Federal.
As buscas no lago continuavam até o fechamento
desta edição. Durante o dia, o
Corpo de Bombeiros utilizou
um helicóptero, duas lanchas e 12 mergulhadores na
tentativa de localizar as vítimas. À noite, as buscas continuariam apenas com barcos.
O condutor e proprietário
da lancha, José da Rocha
Costa Júnior, 33, afirmou que
o grupo comemorava um aniversário e que o naufrágio
ocorreu inesperadamente.
Costa Júnior e outro ocupante do barco levaram uma
hora para nadar até a margem e pedir ajuda.
Outras seis pessoas foram
resgatadas pelos bombeiros.
Elas estavam com hipotermia e foram levadas ao hospital Regional da Asa Norte.
O coronel afirmou que o
piloto fez o teste do bafômetro, que indicou consumo de
álcool, mas não embriaguez.
Os documentos do condutor
e da embarcação estavam regulares, segundo a Marinha.
A Delegacia Fluvial de Brasília vai investigar as causas
do acidente e as condições da
lancha na hora do naufrágio.
A Polícia Civil também vai
apurar as responsabilidades
pela superlotação da lancha.
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