São Paulo, domingo, 23 de maio de 2010

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Naufrágio no lago Paranoá deixa duas irmãs desaparecidas

A embarcação estava com lotação acima da capacidade; as jovens não sabiam nadar

NOELI MENEZES
DE BRASÍLIA

Duas irmãs desapareceram no naufrágio de uma lancha com dez pessoas na madrugada de ontem no lago Paranoá, em Brasília. Oito tripulantes foram resgatados com vida pelos bombeiros.
Liliane, 18, e Juliana Queiroz Lira, 21, não sabiam nadar, segundo a irmã delas, Rita de Cássia, 26, que também estava na embarcação.
A lancha, de 23 pés e capacidade para seis pessoas, estava superlotada, segundo o coronel Rogério Santos Soares, comandante do 1º Batalhão de Buscas e Salvamento do Distrito Federal.
As buscas no lago continuavam até o fechamento desta edição. Durante o dia, o Corpo de Bombeiros utilizou um helicóptero, duas lanchas e 12 mergulhadores na tentativa de localizar as vítimas. À noite, as buscas continuariam apenas com barcos.
O condutor e proprietário da lancha, José da Rocha Costa Júnior, 33, afirmou que o grupo comemorava um aniversário e que o naufrágio ocorreu inesperadamente.
Costa Júnior e outro ocupante do barco levaram uma hora para nadar até a margem e pedir ajuda.
Outras seis pessoas foram resgatadas pelos bombeiros. Elas estavam com hipotermia e foram levadas ao hospital Regional da Asa Norte.
O coronel afirmou que o piloto fez o teste do bafômetro, que indicou consumo de álcool, mas não embriaguez. Os documentos do condutor e da embarcação estavam regulares, segundo a Marinha.
A Delegacia Fluvial de Brasília vai investigar as causas do acidente e as condições da lancha na hora do naufrágio.
A Polícia Civil também vai apurar as responsabilidades pela superlotação da lancha.


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