São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 2000


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TRANSPORTE
Nova data é próxima 4ª
Metroviários adiam a greve marcada para hoje

DA REPORTAGEM LOCAL

Os funcionários do Metrô de São Paulo adiaram ontem à noite, em assembléia, a greve marcada para hoje. A decisão foi tomada após uma audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A categoria definiu uma nova data de paralisação: quarta-feira da semana que vem. Um dia antes, o TRT deve julgar as reivindicações dos metroviários.
Os 7.300 funcionários do Metrô pedem 7,38% de reajuste salarial, 11,45% de produtividade e pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) deste ano.
O juiz Nelson Nazar determinou que as duas partes apresentem, em até 48 horas, documentos que sustentem suas posições. Na audiência de conciliação, não houve acordo, e o juiz pediu que o sindicato adiasse a paralisação.
Nazar chegou a fazer uma proposta que foi rejeitada pela empresa. Ela incluía uma folha de pagamento como antecipação da PLR (cerca de R$ 1.900 por funcionário) e a continuidade das negociações sobre produtividade e reajuste salarial.
O indicativo de greve havia sido aprovado pelos metroviários na semana passada. Ontem, eles chegaram a pensar na radicalização do movimento, depois que a empresa cancelou uma reunião marcada para as 9h. "Se continuar assim, a greve não será de 24 horas, mas por tempo indeterminado", afirmou o presidente do sindicato, Onofre Gonçalves de Jesus.
O Metrô também extremou sua posição: além de não propor reajuste salarial, suspendeu as negociações para pagamento da PLR.



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