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TRANSPORTE
Nova data é próxima 4ª
Metroviários adiam a greve marcada para hoje
DA REPORTAGEM LOCAL
Os funcionários do Metrô de
São Paulo adiaram ontem à noite,
em assembléia, a greve marcada
para hoje. A decisão foi tomada
após uma audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A categoria definiu uma nova
data de paralisação: quarta-feira
da semana que vem. Um dia antes, o TRT deve julgar as reivindicações dos metroviários.
Os 7.300 funcionários do Metrô
pedem 7,38% de reajuste salarial,
11,45% de produtividade e pagamento da PLR (Participação nos
Lucros e Resultados) deste ano.
O juiz Nelson Nazar determinou que as duas partes apresentem, em até 48 horas, documentos que sustentem suas posições.
Na audiência de conciliação, não
houve acordo, e o juiz pediu que o
sindicato adiasse a paralisação.
Nazar chegou a fazer uma proposta que foi rejeitada pela empresa. Ela incluía uma folha de pagamento como antecipação da
PLR (cerca de R$ 1.900 por funcionário) e a continuidade das negociações sobre produtividade e
reajuste salarial.
O indicativo de greve havia sido
aprovado pelos metroviários na
semana passada. Ontem, eles chegaram a pensar na radicalização
do movimento, depois que a empresa cancelou uma reunião marcada para as 9h. "Se continuar assim, a greve não será de 24 horas,
mas por tempo indeterminado",
afirmou o presidente do sindicato, Onofre Gonçalves de Jesus.
O Metrô também extremou sua
posição: além de não propor reajuste salarial, suspendeu as negociações para pagamento da PLR.
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