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"Nada muda", diz advogado de Belo
DA SUCURSAL DO RIO
A situação do cantor Marcelo
Pires Vieira, 28, o Belo, no processo em que é réu sob a acusação de
envolvimento com o tráfico de
drogas, não mudará com a morte
do traficante Waldir Ferreira, o
Vado, afirmou ontem o advogado
Raphael Mattos.
"Tudo continuará da mesma
forma. Ele vai continuar prestando depoimentos à Justiça até o fim
do processo", informou Mattos,
que não entrará com uma ação
para anular o processo.
Segundo Mattos, o cantor não
quer dar declarações públicas sobre a morte do traficante. Wado
foi morto em um tiroteio com a
polícia na noite de terça-feira.
A voz de Belo foi identificada
por perícia, em gravações telefônicas feitas pela polícia, com autorização judicial, em abril deste
ano. Nas fitas, o cantor conversava com o traficante.
Segundo a polícia, Belo daria dinheiro para que Vado comprasse
o que chama no telefonema de
"tecido fino" em troca de um "tênis AR". De acordo com a polícia,
as expressões significariam cocaína e um fuzil AR-15. Vado era o
único elo que ligava o cantor ao
processo.
Belo foi indiciado e ficou 36 dias
preso na DAS (Delegacia Anti-Sequestro), mas foi beneficiado por
habeas corpus e responde em liberdade ao processo, que corre na
34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Se condenado, o
cantor pode pegar mais de 30 anos de prisão.
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