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Empresas e Infraero dão informações diferentes sobre vôos em Congonhas
FABIANA REWALD
DA REDAÇÃO
Check-in feito, cartão de
embarque na mão, o engenheiro Flavio Luis da Silva,
36, sai do balcão da Varig e vai
em direção ao portão 5 do aeroporto de Congonhas (zona
sul de São Paulo) para embarcar rumo a Curitiba, na manhã de ontem. Ele nem se dá
conta de que, no painel do saguão do aeroporto, o portão
previsto para o seu embarque
não é o 5, como informa o cartão, mas o 20. "Esse negócio
de "gate" [portão, em inglês]
muda muito."
Assim como ele, muitos
passageiros nem se dão ao
trabalho de olhar o painel. Os
viajantes mais experientes
dão a dica: é mais confiável ficar atento aos avisos sonoros
das companhias para saber
sobre cancelamentos, atrasos
ou mudanças no portão. Isso
porque é muito comum os
painéis, que são da Infraero,
estarem desatualizados.
Uma funcionária da estatal
chega a dizer que "às vezes a
Infraero [se] esquece" de
atualizar as informações.
Questionada, a Infraero diz
que a informação da funcionária "não procede" e que é
responsabilidade das companhias inserir os dados sobre
os vôos no sistema.
O presidente da Infraero,
Sérgio Gaudenzi, disse anteontem que as empresas repassam informações "incompletas" para os painéis e que a
estatal estuda mudanças que
passam por obrigá-las a enviar para o celular dos passageiros dados sobre os vôos.
Em nota, a TAM diz que
"vem concentrando todos os
seus esforços para aumentar
a sinergia com a Anac e a Infraero". Varig, Gol e OceanAir
não comentaram o assunto.
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