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Mulher é maioria em programa socioeducativo
DA REDAÇÃO
Dados de um programa de assistência social da Prefeitura de
São Paulo, em convênio com o
governo do Estado de São Paulo e
a Pontifícia Universidade Católica
(PUC-SP), mostram o quanto a
chefia familiar feminina na periferia está associada à pobreza.
Nove entre dez lares atendidos
por esse programa são chefiados
por mulheres. O programa vai desenvolver um trabalho social de
caráter socioeducativo com 14 mil
famílias de baixa renda, o que deve englobar 50 mil pessoas. Todas
elas são moradoras de regiões da
cidade de São Paulo com altas taxas de violência e desemprego.
Os pesquisadores da PUC-SP
envolvidos no projeto pretendem
desenvolver uma metodologia específica de assistência em zonas
de exclusão social.
O trabalho será realizado nos
seguintes distritos: Cidade Dutra,
Guaianazes, Itaim Paulista, Jardim Helena, Sapopemba, Jardim
São Luís, Pedreira e Vila Andrade.
Os lares atendidos pelo Fortalecendo a Família -nome com o
qual o programa foi batizado-
terão uma renda mensal extra de
R$ 118 em média (R$ 60 vêm do
governo estadual).
Uma pesquisa preliminar, feita
pelos estudiosos com uma amostra de 3.646 famílias do programa,
revela que a grande carência nesse
núcleos é alimentícia -48% pretendem gastar o dinheiro extra
com gêneros alimentícios.
(ECD)
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