DA REPORTAGEM LOCAL

O delegado Mário Jordão Toledo Leme, titular da Delegacia Seccional Centro, concorda que agressão a morador de rua não é fato raro na região central de São Paulo, mas afirma que a maioria das lesões resulta de conflitos entre eles.
"São cerca de 5.000 moradores circulando pelo centro. Muitos têm problemas de alcoolismo e os conflitos entre eles são freqüentes", afirmou Leme.
Para ele, os outros casos apontados no levantamento da assessoria especial de Direitos Humanos não têm relação com os dois ataques ocorridos no mês passado na região central da cidade. "Só há evidências de ataque nesses últimos dois casos. Não há informações de grupos agindo anteriormente", afirmou o delegado.
O promotor de Justiça Carlos Cardoso disse que só poderá esclarecer a autoria das agressões na próxima fase do levantamento, quando ocorrerá a análise dos inquéritos policiais.
Nos 58 boletins de ocorrência selecionados pela Procuradoria, no entanto, não há nenhuma referência de que o suspeito da agressão seja outro morador de rua.


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