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Viúva de vítima de motorista bêbado se diz a favor da lei seca
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
A viúva do administrador de
empresas Dirceu Domingues,
44, morto há dois meses, em
Campinas (99 km de SP), após
ter seu veículo atingido por um
caminhão guiado por um motorista embriagado, Ivalcira Cajirana de Sousa, 45, defendeu
que crimes punidos pela lei seca se tornem inafiançáveis.
"Com certeza esse tipo de
crime deveria ser inafiançável.
Como pode um motorista irresponsável tirar a vida de alguém, estragar a vida de seus
familiares e continuar livre?
Todos os dia mais gente morre
assim", disse a viúva, que teve o
marido vítima de um motorista
que tentou driblar a lei seca.
O responsável pelo acidente
que provocou a morte de Domingues, o motorista Ronilson
Barbosa Corrêa, 37, ficou preso
por dois dias. Foi solto ao pagar
fiança de R$ 1.200 e agora está
em liberdade. O exame do bafômetro feito após o acidente
constatou que Corrêa tinha 1,3
mg de álcool por litro de ar expelido -o equivalente a 11 copos de chope. A lei seca, em vigor há três meses, prevê prisão
para quem for flagrado dirigindo com 0,3 mg.
A advogada do motorista não
foi localizada. Após o acidente,
Corrêa admitiu ter bebido e
disse estar arrependido.
(MAURÍCIO SIMIONATO)
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