São Paulo, terça-feira, 23 de outubro de 2007

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Freqüentadores de praças criticam falta de segurança

DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria dos freqüentadores das praças da República e Sé, na região central de São Paulo, diz que os locais ficaram mais bonitos após a reforma, mas estão malcuidados e inseguros. Os namorados Karina Barros, 19, e Renato Martins, 20, operadores de telemarketing, consideram a Sé perigosa.
"A praça ficou bonita com a reforma, mas está descuidada, com muita pichação, vegetação morta. Tinha que ter mais gente cuidando, policiais ou seguranças particulares mesmo", afirma Karina.
Na opinião do microempresário Paulo Lewsing, não houve grande mudança com a revitalização da República. "Acho que a segurança inclusive está pior. Vejo muitos rapazes usando drogas, cola principalmente."
A ambulante Rosemeire Aparecida Bento concorda com a sensação de insegurança. "Continua perigoso. Esses dias fui atacada quando passava pelo meio da praça da República. Uns garotos encheram um saco plástico com água do lago e estouraram em cima de mim. Fiquei toda molhada", conta.
O publicitário Silas Eduardo Inke, 62, diz que, em razão da insegurança e da falta de iluminação, evita passar pela praças da região central quando escurece. Na Sé, muitas pessoas abordam os passantes e pedem trocado, o que é menos comum na República.
Na região da República, é comum ficar um carro ou uma base móvel da Polícia Militar na frente do prédio do antigo colégio Caetano de Campos. Na Sé, além da base fixa da Guarda Civil Metropolitana, há uma base móvel da PM. A reportagem circulou pelos locais na sexta-feira à tarde e ontem pela manhã, mas não encontrou policiais ou guardas andando dentro das praças.
A Folha tentou ouvir a Polícia Militar para saber a quantidade e os tipos mais comuns de crimes nas duas praças, mas não houve resposta.


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