DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário municipal de Subprefeituras, Andrea Matarazzo, afirma que as praças estão mais seguras e mais democráticas após a reforma. Ele concorda, porém, que há poucos guardas-civis nas áreas e diz que, para melhorar a situação, pensa em contratar segurança privada para as praças.
Matarazzo afirma que a administração não pode ser culpada pela degradação e que a responsabilidade é da população. "Teria que refazer os jardins todos os dias, pois pisoteiam as plantas e os canteiros."
Ele diz ainda que as praças refletem a situação permanente da região central como ponto de moradores de rua.
Simoni Piragine, da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social, afirma que a atuação nas duas praças é intensa. Porém, ela alega que muitas entidades dão comida para a população de rua, o que dificulta a retirada dessas pessoas.
A Folha tentou ouvir a Polícia Militar para saber a quantidade e os tipos mais comuns de crimes nas duas praças, mas não houve resposta.
Na região da República, é comum ficar um carro ou uma base móvel da PM na frente do prédio do antigo colégio Caetano de Campos.
Na Sé, além da base fixa da Guarda Civil Metropolitana, há uma base móvel da PM. A reportagem circulou pelos locais na sexta-feira à tarde e ontem pela manhã, mas não encontrou policiais ou guardas-civis andando dentro das praças.


Texto Anterior: Sé e República já estão abandonadas após reforma de R$ 7,2 mi
Próximo Texto: Freqüentadores de praças criticam falta de segurança
Índice